Esse é um grande perigo: devemos fugir de cenários de dependências de fornecedores, produtos ou vendedores. Sempre há algum risco de perdê-los ou do mercado mudar.
De uma hora para a outra, você pode se encontrar sem seu produto principal de venda porque o fornecedor trocou sua empresa por outro distribuidor, o produto ser descontinuado ou o vendedor ir para um concorrente levando a carteira de clientes.
Geralmente, na dependências, a vontade de um fornecedor ou vendedor impera e gera falta de controle sobre o próprio negócio. Mesmo que seja um grande parceiro ou funcionário e te traga muito lucro, não é ele quem deve impor o ritmo à sua empresa.
A empresa deve estar preparada para que não ocorram esses riscos adotando uma gestão e processos bem definidos que levem a inteligência do negócio para dentro da empresa. Um passo muito importante é levar a SUA MARCA para dentro do seu cliente, ter bem claro que sua empresa não vende produtos e sim serviço de excelência, assim você poderá vender qualquer coisa por qualquer pessoa.
Outra estratégia é tomar a decisão de investir tempo em: conhecer, acompanhar e avaliar de forma detalhada e constante, o perfil do seu cliente e a prospecção de novas alternativas para fornecedores e produtos. Isso pode acarretar custos no início, mas ajudará a evitar problemas futuros, dessa forma, o negócio pode sustentar mudanças sem precisar “cortar na carne”.
Concluindo: Não se pode ser dependente produtos, fornecedores ou vendedores, qualquer problema em um desses três elos gera um desequilíbrio, uma vez que as coisas atuam juntas.
Entende-se que parte do processo de crescimento está nos gestores de um negócio assumirem a responsabilidade de buscar alternativas para uma vida longa em sua empresa. É preciso conciliar a paixão pelo lucro tanto quanto pelo crescimento. A ideia básica é preparar seus processos de forma que ao primeiro sinal de fragilidade em uma frente permita com que se consiga identificar novas oportunidades.
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